História
Construir um grande Teatro em Sobral foi uma determinação da Sociedade Cultural União Sobralense, criada em 1875, com a finalidade de promover o desenvolvimento cultural da cidade. Era constituída por Domingos Olímpio (autor de Luzia-Homem), Antônio Joaquim Rodrigues Júnior, José Júlio de Albuquerque Barros (Barão de Sobral) e João Adolfo Ribeiro da Silva.
Construir um grande Teatro em Sobral foi uma determinação da Sociedade Cultural União Sobralense, criada em 1875, com a finalidade de promover o desenvolvimento cultural da cidade. Era constituída por Domingos Olímpio (autor de Luzia-Homem), Antônio Joaquim Rodrigues Júnior, José Júlio de Albuquerque Barros (Barão de Sobral) e João Adolfo Ribeiro da Silva.
Em
maio de 1875, a União Sobralense solicitou à Câmara Municipal de Sobral
licença para a construção do Theatro São João, com planta de João José
da Veiga Braga, seguindo o estilo do Teatro tradicional com dois níveis
superiores de camarotes, piso em madeira e cadeiras revestidas em couro,
matéria-prima característica da região. Seu estilo de construção
demostra como a sociedade sobralense acompanhava os padrões europeus,
pois logo que se iniciou a construção de Teatros do tipo italiano, com
platéia em ferradura, esta arquitetura foi implantada em Sobral. A
construção iria trazer benefícios culturais à sociedade e promover meios
de trabalho aos flagelados da seca que chegavam a Sobral em busca de
apoio. O Theatro São João, de inspiração italiana em estilo neoclássico,
é um dos raros exemplos brasileiros do período que apresentam na
fachada um frontão em arco, o que não ocorre com o Teatro de Santa
Isabel, do Recife, considerado por muitos como o modelo inspirador do
projeto do Theatro de Sobral. No dia 3 de novembro de 1875, foi lançada a
pedra fundamental do Theatro São João, antecipando-se em 25 anos à
fundação do Theatro José de Alencar, em Fortaleza.
Sua
inauguração ocorreu em 26 de setembro de 1880, com a comédia-drama A
Honra de um taverneiro, de Correia Vasquez em três atos, seguida da
comédia Meia hora de Cinismo de José Joaquim da França Júnior, ambas
apresentadas por artistas amadores sobralenses.
No
ano de 2004 o Theatro foi restaurado e inaugurado no dia 29 de dezembro
do mesmo ano pelo ministro da Cultura Gilberto Gil. Na solenidade
estiveram presentes, além de Gil, o ministro da Infra-Estrutura Ciro
Gomes, vários deputados estaduais e federais, o ex-prefeito de Sobral e
atual governador do estado Cid Gomes, o secretário de Cultura Clodoveu
Arruda, os demais secretários municipais, e sobretudo milhares de
populares que prestigiaram este evento de tamanha significância para a
população sobralense, o Theatro é tombado pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
É
importante ressaltar que como em 1880, a reforma de 2004, também foi
prestigiada com uma representação de um espetáculo teatral intitulado
«Esperando Godot» de Samuel Beckett. O processo de criação que
corresponde a essa peça durou cerca de 5 meses com direção de Chico
Expedito. O elenco era composto por grandes atores sobralenses,
militantes da arte teatral dos anos 70 e 80 que até hoje promovem o
fazer artístico da cidade de Sobral, podemos citar Rogênio Martins, Toni Newman,
Sérgio Presley Lita Ribeiro, Luiz Renato, Thyago
Teixeira, Laiany Rodrigues, Zeca Gonçalves, Gleidson Vieira, Carlos
Jamacaru entre outros, artistas que espalharam na região sobralense o
fascínio pela arte teatral através dos trabalhos como arte-educadores
nas escolas e comunidades da cidade.
Para comemorar SESC apresenta: Espetáculo "Branca de Neve, a história que sua mãe não contou" – Com Luana do Crato
Sinopse:
Com direção e texto de Luciano Lopes, intérprete da personagem Luana do Crato, o espetáculo é uma adaptação cearense e bem humorada do conto dos irmãos Grimm. “Nessa história, a Branca de Neve é uma princesa diferente, desbocada e desinibida”, define Luciano Lopes. O elenco ainda é composto por grandes humoristas da região como Bastiana, Florzinha do Cariri, Manguaça e Wellinghton Rodrigues.
Com direção e texto de Luciano Lopes, intérprete da personagem Luana do Crato, o espetáculo é uma adaptação cearense e bem humorada do conto dos irmãos Grimm. “Nessa história, a Branca de Neve é uma princesa diferente, desbocada e desinibida”, define Luciano Lopes. O elenco ainda é composto por grandes humoristas da região como Bastiana, Florzinha do Cariri, Manguaça e Wellinghton Rodrigues.
Fonte: Sobral online
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